O Azure Private Endpoint é um recurso que permite acessar seus serviços Azure de forma privada a partir da sua rede virtual (VNet). Ele fornece conectividade segura e privada aos serviços Azure por meio de um ponto privado na sua VNet, eliminando a necessidade de um endereço IP público ou conexão à internet.
Por que você precisa do Azure Private Endpoint?
Como usuário, você pode precisar do Azure Private Endpoint por diversos motivos. Por exemplo, você pode ter dados sensíveis que não quer expor à internet ou não quer usar endereços IP públicos. Em outras palavras, imagine que você tenha recursos como banco de dados que você não quer deixar publico na internet mas que precise que outros recursos da sua nuvem se conectem com tais bancos de dados! Private Endpoints é um dos possíveis caminhos que você pode adotar para garantir a segurança da sua rede.
Em resumo, o Azure Private Endpoint oferece uma maneira segura de se conectar aos seus serviços Azure a partir da sua rede virtual, eliminando a necessidade de endereços IP públicos ou conectividade à internet.
O que resolve mesmo?
O Azure Private Endpoint ajuda a resolver o problema de expor seus serviços à internet pública, reduzindo sua superfície de ataque e melhorando sua postura de segurança. Ele permite que você crie conexões privadas aos serviços Azure por meio de um endereço IP privado, eliminando a necessidade de um endereço IP público ou conectividade à internet.
Criando Azure Private Endpoints na prática
Existem diferentes formas de criar os Azure Private Endpoints! Como não conseguimos mostrar todas, vamos para a mais genérica, que acontece durante a criação de um novo recurso!
Neste caso, estamos fazendo a criação de um banco de dados usando a UI do Azure! No nosso cenário, já temos uma vNET disponível, onde temos uma VM já criada e em uso. Durante a criação desse banco de dados, na aba de Networking, existem os tipos de conectividade:
Ao clicar no botão de Add, abre a tela onde criamos o Private Endpoint propriamente dito:
Indo para as configurões padrões, basta selecionar a vNet + subnet que já existe e clicar em OK. Basta continuar com a criação do recurso, que o recurso já estará com o private endpoint habilitado.
Melhores Práticas ao usar Azure Private Endpoints
Aqui estão algumas melhores práticas a serem consideradas ao trabalhar com o Azure Private Endpoint:
Use-o com os Pontos de Extremidade de Serviço de Rede Virtual: Os Pontos de Extremidade de Serviço de Rede Virtual fornecem conectividade segura e privada entre sua rede virtual e seu serviço Azure, melhorando a segurança e o desempenho da rede.
Certifique-se de que seus serviços Azure estejam na mesma região que sua rede virtual: Isso ajuda a reduzir a latência e melhorar o desempenho.
Use Grupos de Segurança de Rede (NSGs) para restringir o acesso aos seus pontos de extremidade privados: Os NSGs fornecem uma maneira de controlar o tráfego de rede, filtrando-o com base em endereços IP de origem e destino, portas e protocolos.
Monitore seus pontos de extremidade privados usando o Azure Monitor: O Azure Monitor oferece uma maneira de monitorar seus pontos de extremidade privados e receber alertas quando eles estiverem inativos ou não funcionando conforme o esperado.
Não monitorar o tráfego de rede adequado: Um erro comum é não monitorar o tráfego de rede para os pontos de extremidade privados. Isso pode levar a problemas de segurança e desempenho. Para evitá-lo, use o Azure Monitor para manter um controle constante do tráfego de rede e identificar padrões anormais ou atividades suspeitas.
Configurar incorretamente as regras de Network Security Groups (NSGs): As regras de NSG devem ser configuradas corretamente para garantir que apenas o tráfego autorizado possa acessar os serviços através do Private Endpoint. Erros na configuração podem expor seus serviços a riscos de segurança. Certifique-se de restringir o acesso apenas aos endereços IP necessários e ajustar as regras conforme necessário.
Pra ter certeza que não vamos esquecer ao trabalhar com Private Endpoints
Ignorar a importância da localização geográfica: Ter o Azure Private Endpoint e os serviços associados em regiões geográficas diferentes pode aumentar a latência e afetar o desempenho. Sempre que possível, coloque seus serviços Azure e Private Endpoints na mesma região para otimizar a latência e a eficiência.
Não validar a conectividade após a configuração: Após configurar o Azure Private Endpoint, é importante testar a conectividade para garantir que tudo esteja funcionando conforme o esperado. Falhas em validar a conectividade podem levar a interrupções inesperadas do serviço.
Desconsiderar a escalabilidade e a resiliência: Ao configurar Private Endpoints, é crucial considerar a escalabilidade e a resiliência da solução. Isso inclui ter um plano para lidar com o crescimento do tráfego e garantir que o serviço possa se recuperar rapidamente de falhas.
Não entender as dependências de serviço: Alguns serviços Azure podem ter dependências que não são óbvias à primeira vista. Certifique-se de compreender todas as dependências do serviço e como elas interagem com o Private Endpoint para evitar problemas de conectividade.
Falhar na documentação adequada: Manter uma documentação detalhada da sua configuração de Private Endpoint é essencial para o gerenciamento eficaz e a solução de problemas. Documente todas as configurações, regras e procedimentos para facilitar o entendimento e a manutenção do sistema.
Evitar esses erros comuns ajudará a garantir que você aproveite ao máximo os benefícios do Azure Private Endpoint, mantendo a segurança e a eficiência da sua infraestrutura de rede na nuvem.
Conclusão
O Azure Private Endpoint oferece uma maneira segura e privada de se conectar aos seus serviços Azure por meio de um endereço IP privado. Ele elimina a necessidade de endereços IP públicos ou conectividade à internet, reduzindo sua superfície de ataque e melhorando sua postura de segurança. Seguindo as melhores práticas, como usar os Pontos de Extremidade de Serviço de Rede Virtual e Grupos de Segurança de Rede, você pode garantir que seus pontos de extremidade privados sejam seguros e tenham um bom desempenho.
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